A Ordem dos Advogados do Brasil declarou apoio ao Programa Nacional de Direitos Humanos, elaborado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República. Entidade com vários serviços prestados à luta pela democracia no Brasil, não se esperava outra posição da OAB que não a defesa dos princípios que devem nortear um estado democrático de direito, inclusive com a punição "de quem cometeu crime de lesa-humanidade", conforme defendeu Cezar Britto, presidente da Ordem.
Neste momento, em que a direita e os segmentos da midia que defenderam o golpe de 64 articulam-se em uma campanha nacional para desgastar o referido plano, é necessário que outras entidades da sociedade civil, que tenham a mesma representatividade e credibilidade da OAB, deem eco à manifestação desta a fim de que a sociedade brasileira não fique refém de veículos de comunicação reacionários, muito menos de partidos políticos que estão paulatinamente sendo enxotados da cena nacional pelo povo e usam essa ocasião para tentar repetir a história como asqueirosa farsa. É hora ,pois, da sociedade brasileira dizer para o srs. Nelson Jobim, Gilmar Mendes, entre outros, 64 nunca mais!
Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
3 comentários:
Não há porque falar em anistia. Tenho insistido nisso, pois os crime praticados mesmo na ditadura, mesmo no regime de exceção, eram condenáveis e não tinha as vestes da legalidade. Vejam bem, mesmo na condição de assalto ao poder, os militares tinham uma legislação que condenava os “crimes” praticados pela esquerda, que reagia à opressão e aceitava que seus limitares agissem em confrontos diretos contra os militantes, chegando até a matá-los, como aconteceu com muitos. Esses dois lados, agentes da repressão em ação e militantes de esquerda em ação, foram anistiados e devemos concordar com isso. Porém, se acontecer de terem casos de tortura praticado pelos comunistas e militantes políticos que combateram a ditadura, como acontece com os militares torturadores e assassinos, que se apure todos os casos. Esses eram condenáveis mesmo naquele sistema. Tanto foi assim que Geisel teve que intervir e reduzir os abusos praticados na era Garrastazu. Se alguns criminosos, hoje identificados e ainda viços, continuaram praticando essas atrocidades que se apure, responsabilize e passe a limpo essa página de nossa verde oliva história.
Ainda durante a ditadura, o governo difundiu uma (falsa) interpretação dando conta de que a lei da anistia abrangeu a todos, talvez por isso o presidente da OAB fale em crime de lesa-humanidade, já que esses não estão na órbita daquela lei nacional.
Portanto, meu caro João, ao expressar sua opinião, você está candidatando-se a continuar sendo alcunhado de revanchista, como em outras ocasiões que devem estar em sua memória.
Caro João Raimundo és tu aquele grande parceiro,do nosso grande Jorge Amorim.Um grande abraço do guilherme marssena,aqui em LosSTM.
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