Novela é um troço extremamente sacal porque vive de tomar um tempo que as pessoas podiam usar para realizar coisas mais úteis. Na verdade, só servem para que esses monopólios de comunicação, que deseducam, aumentem seu faturamento por conta da grande audiência que esse gênero de baixo nível ainda possui.
E se torna mais chata quando é protagonizada por políticos muristas e arrogantes, que imaginam ter um mundo de gente à disposição dos seus humores e de suas conveniências. Trocando em miúdos, perdem o que em futebol é chamado de "o tempo da bola" e aí, quando querem dominá-la, ela já quicou e está longe.
O que era para o início de setembro, ficou para o começo de outubro, daí para o dia 25 daquele mês e não foi possível. Virou porradal, foi sugerida a jogatina, para uma tomada de decisão, e nada. Era pra semana passada e não foi, restando a crença que será ainda em novembro, segundo a torcida dos nostálgicos das generosas verbas de publicidade.
No páreo, o que já disse que não quer mas continua no jogo, o que só quer se os outros não quiserem e o que quer mas não o querem. E nesse clima de letra de bolerão, vai-se pondo termo a uma das mais patéticas, desastradas e demagógicas disputas políticas já vistas por essas bandas. Seu desfecho será irrelevante. Foi abortado prematuramente, acometido de forte retundimento.
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