Muito mais que uma revoada de tucanos, do ninho sabe-se lá pra onde, esse movimento pode significar o princípio do fim. E justamente começando aqui pelo Pará. Pelo menos, só aqui é que é noticiada a debandada de tantos emplumados de uma só vez. E com repercussão nacional.
Zenaldo Coutinho Jr. não resistiu ao nó que lhe aplicou Flexa Ribeiro e anunciou o desejo de pular fora; Almir Gabriel já disse que sai, caso o candidato tucano ao governo do estado seja Simão. E ainda leva Couto, além de outros literalmente menos votados e alguns até nem votados.
Ainda é cedo para especular-se que rumo tomarão os prováveis futuros ex-tucanos, porém, uma coisa é certa. Como nenhum nasceu tucano, metamorfosearam-se ao longo do tempo, este senhor das conveniências políticas, provávelmente em algum aconchego do passado hão de se sentir bem no futuro. Couto e Almir, por exemplo, passaram por isso na vida pessoal, recentemente. O primeiro como recém-casado e o segundo com casamento marcado para breve, o que lhes dará, por certo, alguma familiaridade com recomeço.
Almir entrou na vida pública pelas mãos do coronel Alacid, depois virou jaderista até chegar ao tucanato; Mário era funcionário de confiança da ARENA, que o transformou em bicheiro e presidente de escola de samba, daí em figura popular até chegar a deputado estadual pelas mãos de Jáder; Zenaldo ainda tem trajetória mais saltitante: começou jarbista, virou alacidista, depois helista, até chegar ao tucanato.
Portanto, em comum eles têm algo mais: a facilidade em abandonar barcos com ameaça de naufrágio.
Um comentário:
e pensar que é essa gente que arrota competencia,realizações,preciosismo, como se tudo funcionasse maravilhosamente nesse estado há tres anos passados.
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