É comum ler, principalmente em colunas sociais, que Flexa Ribeiro vai tentar a reeleição para o Senado. Na verdade, ele vai tentar eleger-se pela pimeira vez, já que o mandato que ora exerce foi herdado do atual prefeito D. Costa. Como, para o legislativo, não há limite de mandatos e sonhar não custa nada, então, ao desastrado senador biônico é dado o direito de tentar atuar na Câmara Alta exercendo um mandato outorgado pelo povo, hipótese remota mas legal.
Antigamente, quem quisesse participar de eleição tinha que ter voto, fosse para suplente fosse para o cargo de vice. Atualmente, o modelo é aquele montado pelo general Golbery e surgiu para criar a figura do biônico como artifício para manter o partido dos milicos com maioria legislativa, já que o povo votava na oposição.
A "transição transada", da auto intitulada Nova República, manteve aquelas regras que até hoje permitem a políticos paradigmáticos na arte da malversação continuarem em evidência. De vez em quando vem à tona uma proposta para a mudança dessas regras, porém, esses beneficiários travam qualquer possibilidade de se votar alterações nessas regras vergonhosas. Até quando?
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