A pesquisa encomendada pelo DEM, que dá a Jáder Barbalho a preferência do eleitorado paraense, tanto para o Senado quanto para o governo do estado, divulgada inicialmente pelo Bacana há cerca de dois meses, foi bater na coluna de circulação nacional do jornalista Ilimar Franco hoje.
Sob o risco da defasagem, a menção do colunista vale mais pela dissimulação exposta e menos pelos números que revela. É insinuada uma tendência de Jáder a disputar o Executivo, já que no Senado será alvo de pesadas críticas.
Há controvérsias. Ninguém foi mais espinafrado na história recente da política nacional do que Collor de Mello, no entanto, hoje ele é senador e até presidente de comissão permanente, sem ser incomodado. Isto qualquer cidadão comum constata, se tiver disponibilidade para assistir a Tv Senado, logo, não é crível que Barbalho ignore esse fato.
Outro fator nada desprezível é a alta taxa de rejeição do eleitorado ao nome de Jáder, não divulgado pelo Bacana e nem por Ilimar, mas algo que terá um peso enorme na sua decisão. Mesmo que se consolide a trégua com os maioranas, hoje verificada, esta sempre será vista como a trégua entre o escorpião e a tartaruga: na primeira oportunidade, quem puder inoculará seu veneno no desafeto, mandando a dita trégua para o espaço.
Como se constata, nada de novo no font. Apenas o uso lúdico de espaço no jornal de sua propriedade para que brinque de candidato favorito ao governo do estado, papel desempenhado com muita empáfia e nostalgia. Contudo, na hora da onça beber, Barbalho anunciará sua candidatura ao parlamento sem qualquer referência ao executivo.
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