Ao declarar que a SEDUC é um "elefante branco", em um programa da TV local, o deputado Arnaldo Jordy demonstra pouco apreço pela sala de aula. Não que o ilustre deputado tenha que silenciar suas críticas ou que aquela secretaria esteja acima delas. Longe disso. Agora, achar inútil a presença daquele que talvez seja o orgão principal da estrutura administrativa do estado porque não está funcionando a contento, a juízo do deputado, é o mesmo que cortar os dedos dos pés para que estes se adequem aos sapatos apertados.
A Secretaria de Educação já reformou quase 500 escolas, de 2007 pra cá, já realizou concursos públicos através dos quais contratou mais de dez mil professores, fora outros profissionais da educação, realizou a I Conferência Estadual de Educação, enfim, tem feito o seu papel de orgão gestor educacional intervindo de forma significativa para a melhora do ensino público, ainda que isto não invalide as críticas legítimas do deputado.
No entanto, se compararmos com o que foi feito nos doze anos anteriores, constataremos que a atual gestão ganha de goleada. E é isto que causa estranheza na fala do ex-comunista: durante todo o período do governo anterior ele guardou um silêncio obsequioso a respeito do abandono a que foi relegada a escola pública e agora, de forma até anárquica, pretende simplesmente destruir a Secretaria de Educação.
2 comentários:
É estranho a defesa ferenha que o new-Blogueiro faz da SEDUC. Vê-se que não conhece a realidade daquele órgão, capaz de assegurar o enriquecimento criminoso de vermes que atuam dentro e fora daquela instituição, que deveria ser preservada da rapinagem, para evitar que jovens fossem se associar ao crime. Até hoje, em Belém, BELEEEEMMMMMMMMM, não temos professores de diversas disciplinas nas escolas de periferia. Mas os recursos para a ITORORÓ e uma recente "empresa" de segurança continuam saindo pelo e pelas mãos dos ladrões.
Ferrenha é de sua inteira responsabilidade. O que há de, fato, é o registro de ações pontuais da SEDUC para mostrar que sua extinção é um desatino.
E há, também, o estranhamento sobre o silêncio sepulcral do deputado, a quando dos períodos em que foram secretárias Izabel Amazonas e Rosa Cunha, épocas muito férteis para a dupla Marcelo Gabriel e Chico Ferreira.
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