A coluna Painel, da Folha de São Paulo, é exemplar no ofício da desinformação. Quase a totalidade de seus tópicos são sandices capazes de deixar ruborizado até Pinócchio.
Valdemar Costa Neto é tão mal afamado quanto Quércia. A diferença é que Valdemar apoia Dilma e Quércia apoia Serra. Ambos são elegíveis e presidentes de partidos. A justiça é que é apta a cobrá-los pelo que devem, e não a Folha fazer julgamento seletivo de acordo com o que lhe convém.
Em outra nota, afirma que Jáder está rompido com a governadora Ana Júlia, no entanto, o PMDB do Pará continua fazendo parte do governo petista e o próprio jornal do Barbalho noticiou, no sábado, que Jáder e a governadora tiveram um encontro no dia anterior.
Esse tipo de jornalismo descartável pensa que age com sutileza, porém mal disfarça suas más intenções de interferir na vontade do eleitor, manipulando a informação que presta ao leitor. Não é por outro motivo que Luís Fernando Veríssimo fez aquela previsão tragicômica, de que chegará o dia em que a única informação confiável que os jornais trarão é a data. Estamos próximos desse dia.
Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
2 comentários:
Os experts em política costumam vociferar que para haver governabilidade é necessário determinados ajustes, até com antigos inimigos. O militante de esquerda costuma chamar isso de conchavo, engole mas com certeza não digere bem. É como o que está acontecendo em São Paulo, quando os "garotos" Orestes Quércia e Valdemar Costa Neto, leiloam seu apoio. Quércia, velho peemedebista; ex-governador e ex-senador por São Paulo, prefere o "vampiro brasileiro" Zé Serra, enquanto o tal Valdemar apóia Dilma. Confesso que em termos de simpatia tô com nenhum dos dois e não abro, mas Quércia tem mais força, embora ache que o melhor seria se a candidata de Lula pudesse se livrar dos dois, pois aves agourentas deixa pro lado do vampiro. Sou daqueles que aceita a governabilidade até com algum "ex" inimigo (existe isso?) do lado, mas, convenhamos, existem inimigos e inimigos. O Quércia, mesmo tendo alguma liderança dentro do PMDB, já declarou N vezes que não engole o Lula. Então, deixa ele sugar o outro. Vampiro com vampiro se entende.
O problema, Marcos Moraes, é que para a Folha de São Paulo, só os nossos aliados táticos é que fedem e têm a ficha suja. para os do vampiro, silêncio.
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