Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de Setembro

Oito anos após o maior atentado já visto nos EUA, o símbolo desse tributo é o documentário que será exibido hoje no canal fechado GNT, intitulado "A impostora do 11 de setembro" , a respeito de uma certa Tania Head, mulher loira, baixinha, gordinha que chegou a ser presidente de uma tal associação de sobreviventes. Depois, descobriu-se que nem em Nova York ela estava quando o World Trade Center foi destruído, bem como a família do bombeiro morto, que ela dizia ser seu noivo, não sabia da existência dela.
Nesses oito anos, tem rolado diversas histórias duvidando do modo como esse trágico fato foi passado à opinião pública, segundo alguns de forma bem diversa do que realmente aconteceu. O motivo dessa possível manipulação seria o uso da tragédia como elemnto motivador da política de Bush para o mundo muçulmano, este associado ao terrorismo e empenhado em destruir a democracia vigente no ocidente e da qual os EUA acham-se os guardiões.
O primeiro a questionar a dita versão foi o cineasta Michael Moorer em seu documentário intitulado "11 de setembro" , onde ele levanta dois fatos curiosos: a família Bush teria negócios comerciais com a família de Bin Laden, por isso a teria ajudado a deixar os EUA pouco antes do atentado;depois, quando quando foi informado da queda da primeira torre, Bush Jr. não tomou nenhuma providência.
Depois do de Moorer, outros documentários foram feitos,inclusive um recentemente exibido por outro canal fechado, apontando o possível envolvimento de assessores do então presidente na elaboração do atentado.
Provavelmente,´nunca teremos acesso aos fatos tal como eles de fato ocorreram. Sempre caminharemos na tênue linha que separa a teoria conspiratória do delírio conspiratório que move a extrema direita estadunidense, correndo o risco de, ao fazer uma afirmação, cair para um lado ou outro.
De lá pra cá, ou melhor, do fim do governo Bush até agora, os EUA vivem um momento muito bem resumido pelo comediante Bill Maher:"Os Democratas deram um passo em direção à direita; os Republicanos deram vários em direção ao hospício". Em tempo: logo após o resultado da eleição para presidente, os republicanos contestaram o resultado alegando que Obama havia nascido no Quênia e depois "contrabandeado" para o Havaí, logo, não era cidadão estadunidense, portanto, inelegível devendo o cargo ser devolvido ao seu legítimo dono, o republicano John Mc Cain.
Cá pra nós, quem inventa um argumento nesse nível de maluquice, não é capaz de inventar qualquer coisa?

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje completam-se oito anos dos atentados perpetrados pela organização radical islâmica Al Qaeda contra o território americano. Atentados estes que foram o estopim para uma série invasões militares norte-americanas a países asiáticos, o Afeganistão e Iraque, no que aqueles e sua indústria de propaganda chamaram de guerra ao terror.
Mas queria me deter em uma fato que é bastante significativo, e que raramente é citado nas lembranças deste acontecimento: a simbologia por trás dos atentados.
A Al Qaeda é organização islâmica misteriosa, supostamente liderada pelo multi-milionário saudita Osama Bin Laden. Digo supostamente porque até hoje muito pouco se sabe da estrutura e do funcionamento desta organização. Algumas fontes sugerem a existência de centenas de milhares de militantes treinados em todo mundo para executar ações radicais. Outras, que talvez não haja nenhum.
O certo é que esta organização, cuja origem está ligada a um movimento de não-afegãos organizado e treinado pela CIA para combater a ocupação militar soviética no Afeganistão e que teve em Bin Laden uma espécie de tesoureiro, hoje combate a existência de estados laicos no oriente médio e a presença de Israel na região. Por ser os EUA o principal apoio internacional de Israel, tornaram-se o maior inimigo da Al Qaeda.
Voltando aos acontecimentos de 11 de setembro, a indústria de propaganda norte-americana buscou apagar a existência de outros ataques sincronizados e realizados no mesmo dia. O primeiro, que conseguiu ser executado, foi o ataque ao Pentágono, prédio abriga as sedes das forças armadas norte-americanas, pelo vôo 77 da American Airlines.
O outro ataque seria executado com o avião do vôo 93 da United Airlines, e teria como suposto alvo a Casa Branca, em Washington DC. Contudo, o avião caiu oi foi derrubado por caças americanos antes de chegar ao seu objetivo.
O motivo sugerido por trás desse apagamento do ataque ao Pentágono indica a segurança nacional norte americana. Contudo, podemos claramente afirmar que estes motivos são ideológicos.
Os ataques promovidos pela Al Qaeda, ou por quem quer que tenha sido seu mandante, tinham como objetivo mostrar ao mundo inteiro, em primeiro lugar, que o território de Tio Sam não era inexpugnável.
Em segundo lugar, mostrar que a necessidade imperiosa do capitalismo por mão de obra barata, que nos países de capitalismo central é constituída de imigrantes, muitas vezes ilegais, é a fragilidade do sistema de defesa destes países.
Em terceiro, atingir simbolicamente o pilar de construção do poderio norte-americano: o poder econômico (World Trade Center), o poder militar (o pentágono) e o poder político (Casa Branca).
A transmissão ao vivo para o mundo todos dos ataques, utilizando o aparato de telecomunicações dos EUA, deu destaque mundial a Al Qaeda e seu suposto líder. Ajudou a arregimentar diversos lutadores para a grande jihad mundial, fortalecendo milhares de pequenas organizações associadas ou não à Al Qaeda. Por fim, pipocou atentados terroristas por todo o mundo.
Apesar dos bilhões de dólares gastos pela máquina de guerra norte-americana, da ocupação militar de dois países, Osama Bin Laden continua escondido nas montanhas afegãs, mostrando aos militantes islâmicos que a jihad continua. Conseguirá Obama dar uma resposta a essa crescente? Ou o todo poderoso capitalismo continuará sendo derrotado por pastores de cabras das montanhas afegãs?

Levi Menezes