Lula anunciou que disputará a reeleição, ano que vem, quando terá 81 anos de idade, porém, sentindo-se, como ele mesmo diz, como se tivesse 30 anos.
Já houve um tempo em que invocava-se na mídia corporativa a experiência, vinda com a idade avançada, para defender que certos candidatos estavam mais preparados que outros.
Foi assim com o tucano José Serra, em 2010, quando disputou e perdeu para Dilma Rousseff a presidência; em artigo dominical na FSP, Elio Gaspari defendeu naquele ano que se levasse em conta a gerontocracia.
Mais recentemente, vimos, nos EUA, o Partido Democrata ser obrigado a substituir Joe Biden, cujo desempenho pífio em um debate contra o republicano Donald Trump foi atribuído principalmente aos sintomas de senilidade que acometiam Biden.
Até aqui, o Moro carioca, o juiz cassado Marcelo Bretas, foi o único a manifestar inconformismo com a disposição de Lula, talvez inconformado por ver outros políticos direitistas, com bem menos idade que o presidente, no entanto, parecendo envelhecidos em tonéis de safadeza.
Já Lula, conforme mundo afora constatamos em suas aparições, segue sendo a maior liderança política, daí dele o país não poder abrir mão na medida em que ainda tem muito a fazer até que nos consolidemos como uma grande nação.
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