Este é talvez o último ano desse ciclo de dois mandatos que o Governador Helder Barbalho arbitra o valor do credlivro disponibilizado aos professores da Seduc, para fazer frente à aquisição de volumes na Feira do Livro, deve deixar o governo em abril a fim de disputar o Senado.
Nesses sete anos, Helder não corrigiu um centavo desse valor, herdado de seu antecessor Simão Jatene, que também o havia congelado após o último reajuste concedido por Ana Júlia, ignorando a defasagem do poder de compra desse benefício, além de atestar o desapreço de S. Exa. pela leitura, de resto, pela educação pública.
Sim, com efeito, a gestão da Seduc nesse período foi marcada pelo total descaso com a escola pública, onde a importação de um burocrata refratário à missão cometeu todo tipo de desmandos, destacando-se negativamente na contratação de agregados de fundações privadas importados de São Paulo, de qualidade duvidosa e resultados pífios.
O governador sempre arrotará eficiência no trato do IDEB, o mais baixo do país até que a Seduc recorreu à teratologia pedagógica ao obrigar as escolas a fabricar notas e frequência escolares para que isto criasse uma eficiência artificial, que fez subir magicamente o conceito do índice paraense, sem que houvesse melhora real no dia a dia da escola pública.
Por isso, esse desapreço pelo credlivro resume bem o descaso que caracterizou o governo atual no trato da educação pública.
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