Pesquisas são pesquisas, nada mais do que pesquisas, diria Walfrido Canavieira, prefeito de Chico City, cidade fictícia criada pelo genial humorista já falecido.
Pesquisas e o prefeito fictício geralmente carregam a mesma verossimilhança, daí deverem sempre passar por reações ressabiadas depois de divulgadas na medida em que carregam vícios de origem.
Todavia, às vezes pesquisas podem nos mostrar situações aparentemente periféricas, mas, que nos lembram de um passado em que figuras foram objeto de muita admiração e bajulação, que o tempo transformou em indiferença e até repulsa.
É o caso desta, publicada hoje(29), que mede o desempenho dos pretendentes a suceder o 'beliscoso' Zema, com disputa acirrada(empate técnico) entre os principais concorrentes, o senador Rodrigo Pacheco contra o suspeitíssimo deputado Nikolas Ferreira.
No entanto, o que chama atenção é o nome do deputado Aécio Neves lá no rabo da fila dos pretendentes, com míseros 3% de intenções de votos, logo ele, que governou o estado por duas vezes, em gestões catastróficas, por sinal; e foi presidenciável com votação expressiva.
Tinha tudo, certamente, para tornar-se um grande líder político do conservadorismo, optou por seguir os caminhos do achaque político, das conspirações torpes e dos atalhos sombrios no lugar do embate político de ideias e projetos, desde que formasse um grupo em torno de si que o ajudasse a seguir esse rumo.
Eis aí o resultado: certamente não deverá manter ou apresentar essa candidatura natimorta, deve, isto sim, concorrer a mais um mandato de deputado federal e vagar pelos túneis do baixo clero da Câmara Federal, já bem distante dos tempos em que não passou do ensaio de ser o grande líder oposicionista do segundo governo governo Dilma, quando juntou-se a um grupo de malfeitores, contribui para o golpe de 2016 e afundou politicamente junto com aquela quadrilha.
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