O governador Almir Gabriel(PSDB/PA), atormentado pela explosão da criminalidade que assolava principalmente àquela altura a região Metropolitana de Belém e o eixo sul/sudeste do estado, tentou minimizar a situação usando a mídia que lhe era cativa para criar a célebre e falaciosa frase, 'a sensação de insegurança é maior que a própria insegurança'.
Claro que o governador caiu em descrédito em curto espaço de tempo, dados os casos que se multiplicavam exponencialmente e causavam indignação geral diante de tão patética resposta vinda de quem se esperava uma política pública que viesse em socorro prático da população.
Tempos depois e também diante da mesma sensação de impotência que o acometia, ao constatar que não era capaz de combater a violência urbana, o também tucano à época, Simão Lorota, tentou ressuscitar a sofística grega em plagas amazônicas e saiu-se com essa pra explicar aquilo que mostrava-se incapaz de resolver como governante: 'vivemos uma cruzada civilizatória', patifaria retórica que apenas atirou mais lenha à fogueira do horror que atormentava a população.
Lembrei disso ao ler o Bônnus, colunista oficial do barbalhismo e ícone da ordenha escrotal daquele jornalixo, recorrer a expediente que lembrou o tucanato quando se achava dotado do dom da infalibilidade, pra justificar a expansão significativa do crime organizado em terras paraenses sob o potentado do também incapaz Helder Barbalho.
Para Bônnus, a culpa pelo alastramento do comércio de drogas em nosso estado é da "Amazônia ser cortada por rios navegáveis", disparate de mau gosto com que tenta eximir o patrão de suas responsabilidades e ser recompensado pela blasfêmia desferida contra a opinião pública certamente indignada por essa ofensa vinda da opinião publicada. Lamentável!
Nenhum comentário:
Postar um comentário