É óbvio que a retaliação trumpista contra o Brasil visa sabotar o atual governo, fazer piorar os indicadores econômicos do país a fim de derrotar o governo de centro esquerda.
Lembremos que, em 1964, o governo estadunidense temia que o Brasil sob Jango, principalmente após o anúncio das reformas de base que o governo fez no histórico comício da Candelária, rompesse com a dependência aos EUA.
Resultado da paranoia estadunidense de que o Brasil virasse uma gigantesca Cuba: uma infame operação Brother Sam, um golpe militar, uma aventura autoritária que durou 21 anos e nos colocou em décadas de atraso político, econômico, social etc.
Felizmente a situação geopolítica do mundo hoje é outra, os Brics estão aí para comprovar essa verdade; a sensação de unipolaridade que acomete o nazi/fascista Donald Trump mal é corroborada dentro do próprio território estadunidense e alguma periferia da Europa.
Há muito que os EUA deixou de ser o nosso principal parceiro econômico, muito menos que sejamos dependentes desse comércio, pelo contrário, fora 2024, nos últimos dez anos, o tio Sam sempre teve supéravit na balança comercial entre nós e eles. Ou seja, essa tentativa de tardio apelo neocolonialista tem jeito de tiro no pé.
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