Mais um show de bola da diplomacia brasileira, hoje(23), na sessão da Organização Mundial do Comércio quando, sem citar nomes de dirigentes ou países, viu farta distribuição de carapuças no ambiente.
O Brasil alertou para o desmonte que se vem fazendo de tudo aquilo que compõe o cipoal de normas que regem a organização, trocado por 'tarifaços', 'sanções econômicas', entre outras formas de ingerência de um país na vida de outro.
Curioso é que, logo após a intervenção brasileira nessa linha, repita-se, de não nominar, mas, ater-se aos fatos, outros países intervieram adotando semelhante postura e mais: todos adicionando o nome que o Brasil polida e cautelosamente evitou citar.
Ao todo, quarenta países seguiram a linha de condenação veemente da política unilateral adotada pelos EUA e em defesa do multilateralismo, juntando integrantes do Brics, China, Rússia e Índia, à União Europeia e Canadá, entre outros que não concordam com a tirania econômica.
Claro que dali não vai sair nenhuma decisão econômica mais radical que ilumine as trevas por onde segue Donald Trump; porém, certamente estamos diante de uma abordagem política onde o extremismo fascista sentirá, definitivamente, que pode muito, é verdade, mas, seguramente não pode tudo.
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