Quatro anos depois Lula derrotar Bolsonaro e três anos depois da tentativa deste voltar ao poder através de um golpe contra o estado democrático de direito, eis que a orfandade da máquina pública começa expor a fraqueza eleitoral da extrema direita.
Todos sabem que o fascismo sonha toda noite com a possibilidade de fazer maioria no Senado, assim criando condições de usar nossa chamada Câmara Alta a serviço do projeto autoritário de coagir, achacar e sitiar o Supremo Tribunal Federal com a ameaça de impeachment de seus ministros.
Todavia, aqui e acolá começam a surgir nomes capazes de frustrar politicamente esse plano macabro, já que os orfãos da máquina pública não demonstram fôlego político pra enfrentar uma disputa saudável abrindo-se a perspectiva de ver-se que a montanha do fascismo deve parir um rato eleitoral, incapaz de assustar o STF.
Veja o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, reduto eleitoral longevo da boçalidade reaça. Lá o candidato favorito a ganhar o governo do estado é alguém que está no campo oposto a Bozo e, como liderança maior atualmente, tende a formar uma chapa majoritária capaz de vencer tanto o governo como ao menos uma das duas vagas para o Senado.
Ou seja, estamos diante de um dos três maiores redutos onde os patriotários depositam suas esperanças de retorno a comandar o Executivo, o Legislativo, a fim de esmagar o Judiciário, para governar o país através das leis de Malafaia com grandes chances de vitória da centro esquerda, isto sem termos ainda elementos para avaliar a relevância de Alckmin em São Paulo e Rodrigo Pacheco em Minas Gerais, algo que nos enche de esperança e certamente frustra o fascismo assanhado.
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