"Menos!"

O texto já devia estar pronto desde antes das eleições, dessa vez sem outra alternativa como no caso do acesso do Paysandu, ano passado, quando havia um denegrindo o clube pelo fracasso e outro talvez exaltando; com a opção feita pelo texto negativo, a culpa recaiu sobre quem escreveu, e não quem publicou.

Agora, por tratar-se dos interesses comerciais, políticos e empresariais dos donos da panfletagem barbálhica, vulga Rede Brasil Amazônia de Televisão(RBA), daí só haver espaço pro laudatório que destacaria a 'gigantesca' votação emedebista em todo território paraense, apesar dos números finais exigirem a exclamação de um "menos!", que obviamente não virá.

Aos números: o MDB elegeu pouco mais de 1/4 do total de vereadores no Pará, apesar do governador bancar o prefeito de dezenas de municípios; elegeu pouco mais de 50% dos prefeitos nos 144 municípios; elegeu 468 vereadores, em um universo de 1754 edis por todo o estado, mesmo aliados eleitos logo virarão oposição, assim que o novo governador, caso não reze na cartilha barbálhica, determinar.

Enfim, "a principal força política do estado" pode até nem ser tão decisiva assim na sucessão estadual para 2026, como troveja o texto de encomenda publicado pelos panfletos da casa, principalmente com a candidatura até aqui alardeada como a sucessora de Helder, cujo retrato pode ser lembrado naquela entrega da taça de campeão paraense de futebol, quando ela, a sucessora, estava tão à vontade no gramado do Mangueirão como estava Bozo na ONU. Não dá!