Mais um lance da empreitada anti Lula que aproxima centro direita e extrema direita, a proposta da ministra Simone Tebet, de desvincular o reajuste do salário mínimo da previdência social, além da perversidade intrínseca, pode significar a volta do golpismo temerário à cena política.
O ladravaz Temer, como até o mundo mineral recorda, foi alçado ao comando do governo central, no pós golpe de 2016, para impor o programa neoliberal derrotado nas urnas em 2014; agora, pesquisas diversas alentam uma ainda tênue esperança nesses segmentos de que, se unirem forças, derrotarão Lula em 2026.
Com a Rede Globosta comandando o processo de desgaste do atual governo, segue resoluta aquela máxima sórdida do ocultamento como ardil de comprovada eficácia política, instrumento de manipulação e fabricação de narrativas capazes de desviar o foco dos temas centrais da conjuntura, misturando pautas bomba à lá Eduardo Cunha ao proposto pelo fundamentalismo religioso.
Assim, é vendido que a popularidade de Lula é baixa por conta de suas posições pacifistas, que a viralatice taxa de anti israelenses, embora o presidente brasileiro tenha sido um dos primeiros a alertar a respeito de um genocídio em curso, isto agora voz corrente, logo, de duvidoso resultado pra dizer o mínimo, a mexer na popularidade de alguém que é respeitado e consultado nos quatro cantos do mundo.
Nesse cenário o céu é o limite. Os mais variados nomes surgem para encarnar o anti Lula nas próximas eleições; desde o preferido pela ressurreição da velha república, agora acrescido do samba, formando a coligação café com leite e samba, Tarcísio de Freitas; passando pela musa do agronegócio, Simone Tebet, até chegar naquele que se considera 'rei do norte', embora essa majestade esteja completamente pelada, e nem precisa ser uma criança pra constatar isto.
O duro vai ser conciliar o boçalnarismo de Lira com o Calheirismo; conciliar os interesses pessoais e de bando dos filhos de Bozo(este, provavelmente estará curtindo seu 'retiro espiritual' atrás das grades) com os da direita metida a civilizada, ora representada pela prefeitura do Rio de Janeiro; há coisas que nem a Faria Lama e o guru do neoconservadorismo harvardiano conseguem aproximar, não, pelo menos até aqui, embora ainda haja bastante tempo pra se tentar.
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