A saída antes do adeus

Depois que o Paris Saint Germain foi eliminado na semi final da Champions League, a estrela do time, Kylian Mbappé, anunciou sua saída do clube.

Trata-se de anúncio com pelo menos uns quinze dias de atraso, a julgar por suas atuações na ida e na volta contra o Borussia Dortmund, quando os franceses puderam constatar que Kylian já estava fora.

Especula-se que vá para o Real Madrid, onde o vitorioso treinador Carlo Ancelotti montou um time poderoso, depois que foi massacrado pelo Manchester City, na temporada passada, o que fez a crônica esportiva duvidar do futuro do treinador, que esteve até nas cogitações da CBF para dirigir a seleção brasileira.

A contratação de peso do Real para a temporada atual foi o britânico Judd Bellingham, sobre quem pesava desconfiança de seu êxito, depois do fracasso de sua equipe(o Borussia) no campeonato alemão, quando perdeu um jogo e o título na última rodada, diante de sua fanática e naquele momento decepcionada torcida.

Bellingham deu certo, assim como todo o Real que faz uma temporada esplêndida, coisa que até Ancelotti duvidava,  com uma performance de orquestra afinada com solistas magistrais e de todas as idades, procedências e tipos, mas, principalmente, uma equipe cujo forte jogo coletivo mescla-se com a genialidade individual.

Resta saber se o estrelismo de Mbappé aceitará outros protagonismos em "sua" orquestra, ou se distribuirá sentenças condenatórias, como dizem ter feito no PSG, quando exigiu a dispensa de Neymar e Lionel Messi, com a promessa de dar ao clube parisiense o tão sonhado título da Champions, coisa que evidentemente não cumpriu e agora exige dele reconhecimento pelo fracasso, humildade e espírito de equipe.