Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Ataque de nervos ou é o furibundismo normal?


Pelo visto, o apoio do presidente brasileiro Lula ao candidato de situação na argentina, Sérgio Massa, incomodou o oposicionista de extrema direita Javier Milei.

Só isso explica a investida furibunda do boçalnarista portenho, como furibundas são todas as investidas de extremistas dessa laia, contra o presidente brasileiro que é bem popular no país vizinho.

As fontes que embasam as crenças fundamentalistas de Milei não são, é verdade, confiáveis do ponto de vista da fidelidade aos fatos históricos, dados os recorrentes falseamentos verificados ao longo da história recente.

Nesse sentido, só poderia descambar para o desatino a retórica que o oposicionista raivoso hermano usou para desqualificar a índole democrática de Lula, de resto, reconhecida mundialmente e inatingível por imprecações tão chulas.

Esse palavrório leva a crer que o oposicionista percebe ser sua situação eleitoral atual menos alvissareira do que era no mês passado, durante as prévias eleitorais que o colocaram como favorito na disputa presidencial, mês que vem, apesar do alto índice de abstenção.

É incontornável a constatação que a Argentina enfrenta uma situação econômica de penúria, com inflação alta, crescimento da miséria, desemprego incontrolável, conjuntura capaz de condenar à derrota quaisquer candidatos identificados como situacionistas em disputa eleitoral tão passional.

Porém, há aqui algo que vai além da força política histórica do peronismo entre os argentinos que acautela o sofrido eleitor diante da dúvida, quase certeza, que o Boçalnaro argentino é incapaz de apresentar medidas de caráter popular, capazes de tirar a Argentina da situação em que ora se encontra.

Até mesmo porque há um componente muito forte, como fator dessa debacle, que identifica a responsabilidade fundamental do segmento político conservador na construção desse edifício em ruínas que se transformou a economia argentina, quando adotou resignadamente o receituário neoliberal causador dessa tragédia. Só isso.

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