A esperança é um corpo retalhado, que pode ser montado e voltar à vida a partir da disponibilidade e competência de um dr. Franknstein de plantão.
Teratológica desse jeito, assim é a esperança de Messias Boçalnaro de escapar da inelegibilidade a que ora está condenado, a partir de mudanças na composição do TSE.
A primeira mudança ocorrerá já em novembro próximo, quando o ministro relator da condenação boçal, Benedito Gonçalves, será substituído pela nova ministra, Isabel Gallotti.
Inusitadamente, Isabel é considerada pelo gado boçal como "independente", talvez por desespero do gado que detesta independência, apenas vê luz no fim do túnel fascista com a saída de Benedito.
Boa notícia mesmo, para Boçalnaro, é a unção do ministro Raul Araújo, mais ou menos para o início do ano vindouro, à Corregedoria do TSE; Araújo foi um dos poucos que votou contra a inelegibilidade do ex presidente.
Em abril de 2024, outra boa, pra não dizer ótima, notícia para o duce miliciano: sai o atual presidente da corte eleitoral, o Eliott Ness que atormenta o gangsterismo fascista, e entra o "terrivelmente evangélico" André Mendonça.
Finalmente, em 2026, o Tribunal Superior Eleitoral verá guindado à sua presidência o mastim boçal Kassio Nunes Marques, certamente disposto a acatar qualquer recurso chicanista a favor da revogação da inelegibilidade do vil golpista, talvez até para aquele ano.
Claro que não é tão simples assim, até mesmo porque todas essas manobras sonhadas por Boçalnaro deverão forçosamente passar pelo julgamento do Supremo Tribunal Federal, que dificilmente chancelará quaisquer mudanças no sentido de anular decisão histórica e altamente fundamentada outrora deliberada; resta então a esperança como a última que morre. Mas, morre, todos sabem.
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