Passado o Círio dos paraenses e o patético "sírio boçalnarista", fica-se sabendo de um certo descontentamento de setores que se dizem aliados do governador reeleito com sua posição de apoiar Lula no 2º turno da eleição presidencial.
Quem seriam os integrantes desse coro de descontentes? Aqueles que marcharam juntos com o governador por mera conveniência eleitoreira, embora fosse nítida a vontade de colocar Boçalnaro nos seus santinhos, quando Barbalhinho exercitava a neutralidade? Ou, aqueles que sempre defenderam para a Amazônia pautas semelhantes as do facinoroso ministro boçal Ricardo Sales?
Provavelmente, ambas são vozes desse grupo de aparentemente descontentes, que logo passariam a entoar a canção da alegria caso Helder demonstrasse publicamente que vê com carinho o atual prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, como um nome forte à sua sucessão, em 2026, algo que os bastidores já dão como carta fora do baralho no arraial emedebista, desde o momento em que Daniel esnobou os apelos do atual governador e bancou a candidatura e eleição da esposa, Alessandra Haber(MDB ainda), por sinal, mais votada, dia 2 último.
Depois do fiasco eleitoral de Zequinha Marinho, enquanto candidato ao governo do estado, essa manifestação de descontentamento pode ser o embrião de um novo arranjo conservador no estado capaz de unir parte da boçalidade devastadora do PL, a submissão devota do PSC, frações do agronegócio espalhadas pelo MDB e União Brasil principalmente, esse grupo de Ananindeua que tende a ser estranho no ninho emedebista daqui por diante, que terá de procurar outra legenda pra chamar de sua, capaz de ter a capilaridade pra bancar uma candidatura que enfrente o MDB na sucessão de Helder.
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