Parece haver algo oculto, que faz a Rede Globo comportar-se como aquela tevê do filme 'Adeus, Lenin', feita por um jovem pra enganar a mãe que havia acordado de um derrame cerebral.
Vi há pouco o desmentido, seguramente tão patético quanto a mentira veiculada, em que o William 'Simpson' Bonner retifica a notícia e informa que Lula não foi condenado, mas ocorreu o oposto.
Quer dizer, o TRF1 tranca a ação em que o MP acusava Lula de tráfico de influência em favor da Odebrecht, por falta de provas, mas a Globo noticia a condenação e depois corrige.
Ou, então, tudo nem é tão exotérico quanto parece. A Globo quer perdoar Lula, mas, para dar o seu perdão, exige que o ex presidente continue sendo visto como pecador e seus algozes como santos.
Tudo seria maravilhoso como o final daquelas trocentas novelas torpes que ajudaram a construir o império global, caso Lula pedisse perdão, a Globosta perdoasse e o petista não saísse candidato a nada.
O problema é que dentro daquela redoma emporcalhada dos Marinho não dá pra entender que Lula jamais voltará a ser o retirante que a emissora gangsterizada tenta impor e controlar.
Lula pode ser absolvido, depois que veio à tona o caráter facinoroso da Lava Jato curitibana, e até nem ser candidato, todavia, é certo que será o mais importante eleitor do país, com grandes possibilidades de eleger seu escolhido.
Aí a Globosta se faz de boba, faz seu séquito de 'simpsons' de mais trouxas ainda e tenta evitar o protagonismo político do mais importante estadista deste século ao tentar anular o peso político do petista.
Não deterão a primavera, como costuma repetir o próprio Lula. Mas, feito o sargento Getulio do romance de João Ubaldo Ribeiro, seguem dando tiros a esmo, até serem abatidos por um tiro certeiro da realidade.
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