Como já era esperado por quem viveu outros momentos em que golpes contra a democracia prometiam o céu e levavam o povo brasileiro ao inferno, a trágica realidade supera fanatismos e crenças estúpidas em messias de quinta categoria.
A cesta básica chega ao custo de 48% do valor do salário mínimo, enquanto este é roubado em R$12,00 do seu valor inicialmente previsto para o ano que vem, o que aumenta o tempo de trabalho para ganhá-lo e deixar a metade no supermercado.
Mais grave é que o salário mínimo deixou de ser a menor remuneração obrigatoriamente paga no país, depois que o golpismo sórdido de 2016 ceifou conquistas trabalhistas consolidando o 'bico' e permitindo ao patronato explorar empregados até a última gota de sangue.
Independente dos efeitos da pandemia, o Brasil chegaria como chegou ao vergonhoso estágio atual, em que há mais desempregados do que gente empregada, e o presidente assume sua condição de truculento sub oficial xingando o povo como se esse fosse um batalhão de recrutas resignados.
A queda inédita do PIB em torno dos 10%, em relação ao ano passado, só agravará os efeitos das mazelas neoliberais impostas pela elite ao povão, com menos dinheiro em circulação, arrocho salarial, desemprego mantido em taxas elevadas, entre outras. Mas, era só tirar o PT que tudo melhoraria...
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