Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

No reino da imbecilidade, o prejuízo é pago por todos


Independente da truculência, fascismo e negacionismo como marcas registradas do governo Bolsonaro, é nítido que o staff presidencial tem um traço ainda mais trágico: a incompetência.

Ao privilegiar o compadrio, a negociata, as tratativas politiqueira o presidente deixou de lado a necessidade do conhecimento sólido da administração pública que deve assistir um servidor desse nível.

Não por acaso, quando até a ideologia da 'panelinha' foi deixada de lado o chefe do Executivo entrou de caneta em punho no cassino dos oficiais e recrutou uma chusma de generais de pijama.

Em sua diabólica ignorância, supunha que generais sabiam minimamente como tocar um ministério. Ledo engano que ações destrambelhadas e declarações bizarras atestaram ser o buraco mais embaixo.

Na atual crise do arroz, a prática mostrou a imbecilidade que é a economia de palito a partir de crenças difundidas pela mídia marota, esvaziou-se a Conab, acabou-se com estoques reguladores e o preço explodiu.

A próxima vítima será o serviço público, vista pelo quadrilheiro e agiota Guedes como um nicho de privilégios para cortar direitos, abrir espaço para a orgia da contratação de 'aspones' ignorantes.

Atendimento ao público nas áreas fazendárias, tributárias, médicas, entre outras, serão seriamente afetadas instalando-se o caos a partir de uma visão marcada pelo moralismo hipócrita e direitista, além da  cretinice política.

Assim, constata-se tristemente que esse governo é tão ruim no atacado, quando nega a ciência e parâmetros da administração pública; quanto no varejo, quando imagina ser o império da sinecura auto suficiente.

Não é. É apenas e tão somente uma aventura atrapalhada, empreendida por um grupo político de extrema direita que exerce o poder após um golpe de estado cujas consequências foram previstas pela golpeada: não sobrará pedra sobre pedra. Lamentável! 

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