Independente da truculência, fascismo e negacionismo como marcas registradas do governo Bolsonaro, é nítido que o staff presidencial tem um traço ainda mais trágico: a incompetência.
Ao privilegiar o compadrio, a negociata, as tratativas politiqueira o presidente deixou de lado a necessidade do conhecimento sólido da administração pública que deve assistir um servidor desse nível.
Não por acaso, quando até a ideologia da 'panelinha' foi deixada de lado o chefe do Executivo entrou de caneta em punho no cassino dos oficiais e recrutou uma chusma de generais de pijama.
Em sua diabólica ignorância, supunha que generais sabiam minimamente como tocar um ministério. Ledo engano que ações destrambelhadas e declarações bizarras atestaram ser o buraco mais embaixo.
Na atual crise do arroz, a prática mostrou a imbecilidade que é a economia de palito a partir de crenças difundidas pela mídia marota, esvaziou-se a Conab, acabou-se com estoques reguladores e o preço explodiu.
A próxima vítima será o serviço público, vista pelo quadrilheiro e agiota Guedes como um nicho de privilégios para cortar direitos, abrir espaço para a orgia da contratação de 'aspones' ignorantes.
Atendimento ao público nas áreas fazendárias, tributárias, médicas, entre outras, serão seriamente afetadas instalando-se o caos a partir de uma visão marcada pelo moralismo hipócrita e direitista, além da cretinice política.
Assim, constata-se tristemente que esse governo é tão ruim no atacado, quando nega a ciência e parâmetros da administração pública; quanto no varejo, quando imagina ser o império da sinecura auto suficiente.
Não é. É apenas e tão somente uma aventura atrapalhada, empreendida por um grupo político de extrema direita que exerce o poder após um golpe de estado cujas consequências foram previstas pela golpeada: não sobrará pedra sobre pedra. Lamentável!
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