Durante sua campanha para o governo do estado, Helder Barbalho prometeu aos professores da rede pública pagar o Piso Salarial Nacional, como vencimento base, caso vencesse as eleições.
Venceu e não cumpriu a promessa, fez pouco caso da palavra empenhada, cometeu um autêntico estelionato eleitoral e fez beicinho para dizer que foi surpreendido com as contas deterioradas que recebeu do antecessor.
Não teve o cuidado de consultar os resultados financeiros do Tesouro estadual, ou fez e falou mais alto a tentação eleitoreira em momento de disputa tensionada, acabou por prometer irresponsavelmente o que não poderia cumprir.
Sob a pandemia, comportou-se inicialmente como um gestor sério rejeitando orientações que indicavam preservar a economia, então, corretamente, seguiu as orientações da OMS e foi bastante elogiado por essa postura.
Tudo indica que a avaliação positiva de sua atitude subiu-lhe à cabeça, a ponto de achar que estava consolidado como estadista. Aí começou a fazer tenebrosas transações, via Sespa, e ceder politiqueiramente a apelos gananciosos.
Baseou-se em estudos de eficácia duvidosa, produziu uma abertura de alto risco e hoje, quando o Pará chega aos 200 mil infectados e ultrapassa os seis mil óbitos retomando a curva ascendente da contaminação, Helder resolve anunciar a retomada das aulas nas redes pública e privada.
A categoria docente ameaça reagir, discentes entram em pânico diante do risco, mas o governador parece só ter ouvidos para as lamúrias dos mercadores do ensino, alheio ao fato da falta de condições sanitárias minimamente decentes na esmagadora maioria das escolas. Preocupante!
Um comentário:
O governador paraense arregou ? Acho que ele não aguentou a pressão.
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