Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Moralismo em excesso faz a ética desconfiar


É muito estranho esse excesso de zelo de dirigentes de Botafogo e Fluminense, arvorando-se como os únicos defensores das orientações científicas a embasar suas decisões de seguir em paralisia total.

Conversa fiada, não são os únicos. A prefeitura do Rio de Janeiro já liberou atividades fisioterápicas e ações de recuperação médica a quem estava no chamado estaleiro e precisa recondicionar-se.

Nada a ver com as atitudes dos presidentes de Vasco e Flamengo, que precipitaram-se e tentaram conseguir o aval do irresponsável mor do país para precipitar as coisas, mas foram rechaçados.

Até a atitude do Flamengo em barrar os fiscais da prefeitura, que foram ao Ninho do Urubu fiscalizar denúncias de desrespeito aos limites de atividades, tem razão de ser porque os fiscais não tinham feito exame.

Agora, a Federação marca o retorno do futebol para assim que a curva de contágio descender e mesmo assim Botafogo e Fluminense omitem-se em contribuir com um debate menos hipócrita.

Não esquecer que, antes da paralisação total, Botafogo e Fluminense estavam bem distantes de cumprir eticamente seus compromissos laborais, atrasando o pagamento mensal de seus empregados.

Com a pandemia, alguns cartolas aproveitaram malandramente pra ancorar-se na canalhice guedista, que amparou patrões inescrupulosos e lhes concedeu a prerrogativa de suspensão de contratos trabalhistas.

Será que esses dirigentes estão adiando a descoberta de suas atitudes irresponsáveis, verificadas mesmo antes desse período? Se assim for, podemos estar mais uma vez diante do uso velhaco do 'faça o que eu digo, mas não faça o que faço'. Será? 

Nenhum comentário: