Nem a própria oposição venezuelana, nem o intervencionista governo de Trump, ninguém no planeta terra reconhece o aventureiro venezuelano Juan Guaidó como presidente da Venezuela.
Parece que só quem o reconhece é o parvo parlamentar Eduardo Bolsonaro, filho do atual presidente do Brasil, obviamente algo que não é suficiente para que se crie um incidente diplomático.
Há menos de um mês, Eduardo fez apologia e ameaçou desafetos com a reedição do famigerado Ato Institucional Nº5/69, como recurso a ser usado pelo governo contra a opositores.
Chamado às falas pela direção da Câmara, recuou e alegou ter sido mal interpretado, embora o que afirmara fosse tão truculento quanto acaciano, sem demandar maiores esforços de análise.
Agora, o quase ex futuro embaixador brasileiro em Washington usa de seu mandato parlamentar para legitimar a invasão da embaixada da Venezuela por milicianos na calada da noite.
Trata-se de torpe iniciativa, tanto dos invasores quanto daqueles que dão aval aos malfeitores, que pode gerar consequências desastrosas à população civil de Brasilia.
Não se sabe se a vil iniciativa apenas tem como finalidade desviar o foco da nítida presença do Brasil no golpe contra o legítimo governo de Evo Morales, na Bolívia.
Sabe-se apenas que essa emenda é infinitamente pior que o soneto e pode colocar o Brasil em encrenca braba, além de consolidar nossa fama mundial de 'pária diplomático'.
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