Segundo reportagem da Folha de São Paulo, assinada por Matheus Moreira e Phillipe Watanabe, de agosto de 2018 a julho deste ano o desmatamento na Amazônia alcançou uma área de 9762km2, aumento de 29,5%, em relação ao ano anterior.
Juntos, Pará, Rondônia Mato Grosso e Amazonas destruíram 84% desse total de floresta devastada, sendo esses números historicamente inferiores a ocorrências verificadas em 1995 e 1998, advinha sob o governo de quem? Ele mesmo. O príncipe da privataria, do desmatamento e da exploração da miséria.
Pelo menos, dessa vez não culparam o INPE pela destruição, mas, o sinistro do Meio Ambiente, já bastante encrencado com a incontornável incompetência governamental demonstrada no caso do derramamento de óleo nas praias da costa Nordeste, resolveu tomar providências.
E o faz de acordo com suas habilidades inábeis. Irá deslocar para a região diversos orgãos que tratam do tema, parece que ignora a atuação de orgãos do ramo na área, desistindo de dar pitaco, tomar providências e elaborar políticas governamentais que protejam nossa floresta da ação rapace da grilagem.
Pra completar a tragicomédia, o ministro do Mundo da Lua, Marcos Pontes, revelou que estuda criar um programa em parceria com o Exército a fim de levar mais cientistas para o bioma, utilizando as bases da Armada como alojamento para confinar indefesos cientistas nessas masmorras florestais.
O ministro acha que isto poderá contribuir para diminuir o desmatamento, embora haja desconfianças diante da sub utilização dessas bases pelo próprio Exército, cuja sede do Segundo Batalhão da Selva fica na avenida mais movimentada de Belém, demonstrando que nossos bravos soldados não apreciam a natureza. Credo!
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