Quem diria que o neoliberalismo, depois de comunicar-se em tucanês eufemisticamente sofisticado durante oito anos, iria retornar adotando o bolsonês estúpido e além do limite do denotativo escrachado.
Com isso saiu, o desconforto hídrico com que tucanos nominavam a seca do nordeste, e entra o destruir o socialismo com que o novo(?)governo anuncia o desmonte das políticas sociais. Como se acha um homem de ação, Bolsonaro certamente associará fascismo a agir.
Nesse sentido, o modelo de vestido 'tomara que caia', usado na posse ontem pela primeira dama, tanto podia ser a expressão sutil do desejo do casal para que o general Mourão caísse na rampa e quebrasse o pescoço quanto um alerta da senhora Messias da praga que espera seu marido, caso continue mantendo sua alta rotatividade afetiva.
De qualquer modo, como diria Macaco Simão, o bolsonês é mais simples de entender que o tucanês, embora mais dolorido na hora que as palavras são desferidas. Paciência, talvez seja menos traiçoeiro o efeito, assim como mais fácil de preparar-se para a defesa.
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