Não dá pra ficar avaliando uma por uma das medidas desastradas que o governo fascista de Bolsonaro tomou até aqui, elas são tão nefastas quanto torrenciais.
Assim como não dá pra ficar comparando com o início dos governos Collor ou Janio Quadros, também desastrosos, mas em medida inferior ao que já foi feito negativamente nessas últimas 48 horas.
Do ponto de vista político, ele parece muito com a imposição truculenta de 1964, quando gorilas fardados, sob égide estadunidense, impôs obscurantismo semelhante, retratado pela exclusão de gente como Paulo Freire, Celso Furtado, Josué de Castro, intelectuais mundialmente renomados, mas considerados à época pelos inspiradores do medievo atual como indesejáveis.
A destruição de parte da Amazônia, a perseguição política a desafetos, o moralismo de fancaria daquela época hoje vem fantasiada de fim do politicamente correto, do estado socialista, ameaça a etnias tradicionais a fim de atender a grilagem, trazendo para os dias atuais aquele pesadelo vivido por mais de vinte anos.
Felizmente, ao menos por enquanto, nada indica que essa aventura cretina durará mais que quatro anos, dada a quantidade de viajantes dessa insensata nau já arrependida, ao deparar-se com sua realidade cruel politicamente e socialmente excludente. E olha que está só começando.
Um comentário:
Em 4 anos já terão acabado com o Brasil, caro Amorim.
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