Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 5 de janeiro de 2019

A regressividade velhaca da reforma tributária boçalnarista veste rosa



Agora que o governo boçalnaro especula a respeito de mexer nas alíquotas do imposto de renda da pessoa física, vem à tona a diferença desta especulação com o que propôs o PT desde 2016.

Ressalte-se que o nazista bananeiro acusou cinicamente Fernando Haddad de plagiar sua proposta, ocultando que o PT já fazia tramitar sua proposta há muito tempo e com a intenção central de  reverter a regressividade vigente, coisa que o atual governo não atinge.

Pelo que foi anunciado ontem pelo chefe da Casa Civil, o governo aumentaria o universo dos isentos, mas não faz referência ao patamar dos que ganham até cinco salários mínimos, como fez demagogicamente Bolsonaro na campanha.

Mas, reduziria a alíquota dos mais privilegiados de 27,5% para 25%, aumentando ainda mais a regressividade na medida em que os que ganham mais passariam a pagar bem menos, enquanto uma alteração quase imperceptível beneficiaria aqueles que compõe o andar de baixo.

Já a proposta do PT, que ainda tramita no Congresso, é a seguinte:
Até 3.390,00 – Isento
3.390,01 até 6.780 – 5%
6.780.01 até 10.170 – 10%
10.170,01 até 13.560 – 15%
13.560,01 até 27.120 -20%
27.120,01 até 108.480 – 30%
A partir de 108.480,01 – 40%.

Relembrando que a proposta é de 2016, quando o salário mínimo vigente estava em R$880,00. Hoje, com ele valendo R$998 a isenção atingiria quem ganha até R$4990.

Já a proposta do jagunço reacionário reduziria em 2,5% a obrigação tributária da pessoa física que recebe acima de R$27 mil, mantendo o atual regime tributário regressivo, em que os que mais ganham menos pagam. Precisa desenhar?

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