O governo Bolsonaro e o ano de 2019 parece que nascerão sob o signo da polêmica.
É que militantes e parlamentares petistas enxergam uma gravidade subterrânea na movimentação do sumido motorista do senador eleito Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, algo que, se comprovado, liga indelevelmente a família presidencial ao submundo do crime.
Segundo afirma em twitter o deputado estadual Rogério Correia(PT-MG), repercutido pelo site Brasil 247, há suspeita que o motorista recebia propina de empresas de ônibus e fazia lavagem de dinheiro de milícias, daquelas que podem estar envolvidas no assassinato da vereadora Marielle Franco; para Correa, "tudo para financiar a família Bolsonaro".
Geralmente, governos recém empossados costumam iniciar muito fortes e ao menos temporariamente blindados contra atitudes oposicionistas. No entanto, esse é o tipo do episódio que não tende a morrer prematuramente, ou seja, sobreviverá a eventual arquivamento do possível pedido de CPI, transformando-se em fantasma que assombrará Bolsonaro pelos próximos quatro anos, ou, pelo tempo que durar seu mandato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário