Considero empobrecimento do significado da ida de Úrsula Vidal pra Secult, no futuro governo Helder, se analisado a partir de querelas partidárias internas.
Está muito acima disso, principalmente porque ela ocupará o lugar cativo de Paulo 'Lenço Branco' Chaves nos governos tucanos, cuja administração foi marcada pela megalomania.
Úrsula teve o cuidado de contornar esse debate sectário, geralmente marcado por um farisaísmo incontornável, após evidente convivência amistosa com o partido e mídia do futuro governador.
A ex-candidata ao Senado pelo PSOL junta-se a Carlos Maneschy, Jarbas Vasconcelos, Leila Freire e Inocêncio Gasparim a formar um núcleo governamental marcado pela sensibilidade social, algo positivo em se tratando de um governo eleito pelo ajuntamento de forças díspares.
Se a ex-locutora do fantástico conseguir contrapor-se a anti política cultural do Zenaldo, inclusive levantando a bandeira daquilo que o tucano atirou ao chão, bem como fazer voltar o protagonismo dos segmentos sufocados por essa abominável anti política, já terá feito bastante.
Um comentário:
Gostei da ida da moça para esta secretaria. Ela é da área e penso que vai arrumar a bagunça deixada pelo Paulo. Boa sorte moça bonita.
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