“Um juíz de 1ª instância ao invés de cuidar de sua vara, fica mandando recado para ministro. Eu só posso atribuir isto, aos tempos estranhos que estamos vivendo”. Disse o ministro do STF Marco Aurélio Mello, em entrevista a uma rádio, sobre o comportamento impertinente do juiz Sérgio Moro.
Se tivesse seguido a trilha psicanalítica de seu colega Luís Roberto Barroso, Mello poderia declarar, V. Exa. só produz o mal, só produz truculência, está sempre atrás de algo que não é o direito, com doses de psicopatia.
Trocando em miúdos, tem a boca torta pelo uso do cachimbo da subserviência que o FBI enfiou em sua boca, daí viver do leva e traz de recados, conforme ordena seu patrão ianque.
Tudo a ver com os "estranhos tempos que estamos vivendo", citados pelo ministro a respeito da subversão da hierarquia judiciária que o acordo de cooperação entre FBI e Farsa Jato produziram.
Ratifique-se, por essa perspectiva, a importância da decisão tomada ontem pelo STF no caso Lula, devolvendo ao STF a prerrogativa de Corte Suprema da justiça brasileira, cessando a usurpação de suas prerrogativas por instâncias inferiores.
Moleques de recado, juízes travestidos de verdugos, vilipêndios à Carta Magna, tudo que fez o ambiente do golpismo usurpador da democracia podem agora ser reparados a partir daquilo que foi decidido ontem, fazendo-nos respirar novamente ares republicanos.
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