O ministro do micro e pequeno empreendedorismo, Márcio França(PSB), lançou informalmente sua candidatura à sucessão paulista ano que vem.
De cara, pensa forçar Tarcísio de Freitas correr para a disputa presidencial; força Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos e o PT a apoiá-lo, a partir da manutenção da frente anti fascista que elegeu Lula.
Se der certo e todos os atores citados o apoiarem, de fato, terá feito uma jogada de mestre, caso contrário, corre o risco de provocar fendas difíceis de calafetar na dita frente que pretende manter-se contra a extrema direita.
Há, ainda, o fator Kassab, o presidente nacional do PSD que já deixou claro não abrir mão de ter candidatura própria, cuja finalidade será tornar o pessedismo majoritário no Congresso, vale dizer, o mais bem aquinhoado na hora da distribuição do ministérios.
Tudo isso tornará a sucessão presidencial do ano que vem ainda mais embolada, com Lula mantendo-se favorito, é verdade, porém, com outras candidaturas que podem tornar-se ameaçadoras, não por seu potencial, mas, pela possibilidade de ajudar a pulverizar votos e contribuir indiretamente com uma eventual candidatura que una a direita à extrema direita.
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