Diante do enorme desassossego causado pelo governador Helder Barbalho, ao enviar a Alepa mensagem(ora retirada para 'ajustes', segundo S. Exa.) extinguindo Funtelpa, Curro Velho, Fundação Tancredo Neves, secretarias de defesa das minorias, entre outros orgãos públicos, surge mais uma incerteza como consequência dessa peste de inspiração camusiana que se abateu sobre a administração (ainda) pública estadual.
E o Campeonato Paraense de futebol profissional, patrocinado desde o segundo ano do governo Ana Júlia até aqui por Funtelpa e Banpará, como ficará, em 2025? Ou não ficará, acabou-se o que era doce?
Certamente, a tendência será que tudo, caso não acabe o patrocínio oficial, fique sob responsabilidade do banco estadual, até mesmo porque os clubes que disputam a competição estampam em seus respectivos uniformes o nome do Banpará, sendo que até os estádios dos dois maiores competidores também passaram a exibir em suas fachadas a sigla "Arena Banpará", antes dos nomes tradicionais.
Nesse caso, sem a parceria com a Funtelpa e seus patrocinadores, haverá atualização no valor das cotas que cabem aos participantes, ou esses valores serão congelados pelas mesmas quantias a que fizeram jus no Parazão 2024, ignorando-se o aumento dos custos a que cada clube teve que enfrentar para formar elencos minimamente competitivos?
Aguardemos, pois, as respostas e o desfecho desse imbroglio que deixa todos aqueles que há décadas acompanham essa disputa em suspense hitchckoquiano.
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