A sucessora que não deve suceder

Helder Barbalho, governador do Pará, costurou e teve nova entrevista sua publicada na Folha de São Paulo, poucas semanas após a anterior.

O assunto segue sendo a política, todavia, dessa vez abordando a sucessão estadual no Pará revelando que lançará sua atual vice como sucessora na disputa de 2026.

Como se fosse um Lula lançando Dilma Rousseff à sua sucessão, porém, dentro da visão messiânica do governador, na linha que lhe é tão cara, qual seja, se não for a candidatura tirada do meu bolso, restará o caos.

Pura balela. No fundo ele sabe da debilidade de sua preferida, bem como de sua impotência pra reverter o quadro sucessório atual cá no Pará, daí deixar no ar que sua desincompatibilização será feita bem antes do prazo que permita a candidatura de seu irmão à sua sucessão.

Será o efeito Joe Biden, ou seja, se a vice não emplacar contra uma candidatura de alguém que venceu as eleições no segundo maior colégio eleitoral do estado obtendo mais de 80% dos votos válidos; haverá a troca da vice pela do seu irmão, atual ministro das Cidades, visando evitar a iminente derrota. Si non e vero...