Duzentos e cinquenta mil imóveis há quatro dias privados do fornecimento de energia elétrica; prejuízos, nos setores do comércio e serviços, que chegam a R$1,65 bilhão.
Esse é o resumo do estrago causado por mais um temporal caído sobre a grande São Paulo, mostrando que a privatização da distribuição do serviço de energia elétrica foi ato lesivo aos interesses da sociedade.
Com efeito, não esperaram nem a consolidação da empresa vencedora da licitação como prestadora desse serviço essencial, mostraram de cara sua face horrenda e rapace, cuja finalidade era o lucro desenfreado, mesmo que às custas do péssimo serviço prestado.
Ainda no primeiro ano da gestão, a famigerada empresa colocou no olho da rua milhares de empregados, reduzindo seu quadro de pessoal de pouco mais de 22 mil trabalhadores, para cerca de 15 mil, nesse período, gerando um lucro fácil e falso pra ser rateado como dividendos aos seus acionistas italianos.
Sem pessoal suficiente, com dirigentes incompetentes, má vontade na gestão, má fé na lida com problemas do tamanho de uma cidade gigantesca como São Paulo só resta rezar pra que a população saiba votar, dia 27 próximo, tirando a prefeitura paulistana da letargia que ora a acomete e coloque alguém que acabe com essa farra às custas do sofrimento alheio, pois só assim é possível superar essa 'era de trevas'.
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