Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Togados serão escolhidos pelo voto popular. No México


Juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores escolhidos pelo voto popular. Já pensou nisso?

No Brasil, por pelo menos umas duas décadas, isto é impensável e inviável do ponto de vista político na medida em que isto desvaloriza uma moeda de troca tão cara ao jogo do poder.

Todavia, no México, esta será uma realidade vivida ainda este ano, se não ainda no mandato de Lopez Obrador, que termina em outubro próximo, será durante o mandato da nova presidenta mexicana.

Sim. Cláudia Scheinbaum, sucessora de Lopez, é, felizmente, também progressista e o Congresso eleito junto com ela possui mais de 2/3 de seus integrantes oriundos de partidos da esquerda mexicana, o que garante a maioria qualificada exigida para a aprovação daquela mudança constitucional.

Pode ser que algum refém da objetividade reducionista questione, mas há a possibilidade da eleição de algum reacionário de direita, ou até extrema direita, o que é perfeitamente possível de acontecer e há de acontecer em algum momento, o que é bom para que a sociedade esteja plenamente representada, também no Judiciário.

Bem melhor do que ocorre no Brasil, por exemplo, onde o Poder Judiciário é opaco, conservador e acima da lei que regula a vida dos mortais, desde a 1ª Instância até os tribunais superiores, dado o método de escolha monocrática; coisa que o México superará porque os magistrados estarão expostos à análise popular desde o processo de suas escolhas. Que tal?

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