Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 17 de agosto de 2024

SBT sobreviverá à morte de Sílvio Santos?


Agora que o Silvio Santos morreu, o desejável seria a família Abravanel abrir mão da concessão que ganhou da ditadura militar, mesmo que mediante uma indenização, a fim de que seja feita uma licitação que permita o surgimento de uma outra rede.

Herdeiro da massa falida da TV Tupi, que fazia parte dos Diários e Emissoras Associados fundada por Assis Chateaubriand, era público e notório que SS tinha menos condições que a TV Jornal do Brasil, por exemplo, de ficar com a concessão de uma rede de alcance nacional.

E essa suspeita confirmou-se quando milhares de trabalhadores da Tupi não foram aproveitados pelo SBT, muito menos receberam justa indenização pelos direitos trabalhistas adquiridos; prevaleceu, infelizmente, a simpatia que o truculento João Figueiredo tinha pelo quadro "Semana do Presidente", veiculado no programa dominical de Sílvio.

Carro-chefe, manda-chuva, cabeça pensante da rede, sem Santos é óbvio que dias muito piores virão para o SBT, hoje, já nem tão consolidado assim no segundo lugar da audiência televisiva brasileira, vale dizer, entra no risco iminente de virar uma Rede TV, amanhã, daí a perspectiva de devolução da concessão pública a fim de que tenhamos a possibilidade do surgimento de uma nova rede, com jornalismo independente, diversão inteligente e veiculação de ficção longe do lixo ora consumido. Quem dera!

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