Lapidar a palavra de ordem entoada pelos professores, ontem, na Feira do Livro, em resposta às injúrias do governador contra um segmento da classe.
Era mais ou menos assim: 'professor é trabalhador, vagabundo é o governador', em defesa dos readaptados que Sua Excelência acusou, levianamente, de receberem sem trabalhar.
Claro que está excluída a generalização. A resposta é direcionada ao atual inquilino do governo paraense, que ignorou vilmente o artigo 37, §13 da Constituição Federal, que ampara o servidor que tenha sofrido limitação em sua capacidade física e mental para o exercício do cargo anterior, garantindo-se sua remuneração do cargo de origem.
Portanto, não há ardil inventado por "padrinhos" dos difamados pelo governador que pague "horas extras" a readaptados, mas, respeito à Constituição no tocante aos casos específicos em que um infortúnio não atinge a remuneração dos servidores envolvidos, cabendo à administração pública providenciar meios de respeitar a norma constitucional.
A reação indignada, com efeito, justifica-se na medida em que o governador foi vereador, prefeito, governador e ministro de um governo espúrio, caótico e malafamado, portanto, nada que se compare à uma jornada desgastante que acomete a classe docente no país, fora a remuneração correspondente insuficiente, muitas vezes porque desdenhada por quem deveria valorizá-la. Triste!
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