Depois de 41 dias de prisão, por conta de seu evidente envolvimento no golpe de 8/1/23, o ministro Alexandre de Moraes mandou soltar o tenente-coronel Mauro Cid, ex ajudante de ordens de Messias Boçalnaro.
Antes de ser solto e submetido a medidas cautelares que impedem que saia por aí falando de tudo, Cid deu depoimento na Polícia Federal onde ratificou ter feito tudo que fez em estrito cumprimento das ordens superiores a que devia.
Dentre essas ordens bizarras, a que saísse pelos Estados Unidos à procura de comprador para um relógio Rolex, presente do governo árabe para o governo brasileiro, que o ex presidente apossou-se indevidamente e ainda vendeu aquilo que era patrimônio público.
Com efeito, até ontem Bozo transmitia um otimismo assaz exagerado em relação ao processo que ora responde, julgando terem diminuído suas chances de prisão, em razão de possível acordo de bastidores visando salvar da cassação o mandato de um senador catarinense; depois de mais esse depoimento do tenente-coronel Cid, dificilmente o ex presidente deve manter seu otimismo no mesmo patamar.
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