Renan Calheiros envida esforços para levar o MDB a apoiar Lula nas eleições presidenciais, segundo ele, a candidatura da senadora Simone Tebet está sem chances de competir.
Pelo visto, a ideia conta com a simpatia de emedebistas da antiquiquíssima guarda partidária onde formam José Sarney, Edison Lobão, Jader Barbalho, Eunício Oliveira, entre outros dessa faixa etária, fora o ladravaz temerário.
Claro que a carreira política desses septuo/octagenários já está encerrada ou caminha para seu término, daí não terem mais no horizonte a disputa do poder, por isso projetam contribuir com a legenda tornando-a protagonista da conjuntura nacional.
Mesmo que o MDB ainda seja forte em algumas regiões, pesa contra o partido o fato de não contar com uma candidatura majoritária competitiva, principalmente em um cenário de disputa entre federações partidárias com a perspectiva de se tornarem potências eleitorais.
Restaria aderir à frente formada por PT, PSB, PV e PCdoB, todavia, é uma tendência improvável, diante dos enormes contrastes internos, como o apoio emedebista ao governador Ratinho Jr(PR), algo que inviabiliza de cara qualquer costura com Roberto Requião, este um ex emedebista com um pé no PT.
Enfim, o MDB deve ir para a disputa de outubro de 2022 como sempre foi, altamente dividido, por sinal, como fez ao longo de toda sua existência, até quando tinha um candidato como Ulisses Guimarães, respeitado mais fora do partido do que internamente, daí estar praticamente sacramentado aquilo que os Renans projetam.
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