Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

O martírio de Julian Assange


A provável extradição do australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks que denunciou atrocidades estadunidenses, dentre as quais cometidas contra o Iraque e o Afeganistão, desnuda o mito da democracia padrão.

Fora a viralatice de mercenários midiáticos, como muitos que bamburram nesses ambientes reacionários no Brasil, ninguém mais crê nesse mito alardeado por sistemática propaganda enganosa, no melhor estilo da guerra fria, que pra eles nunca termina.

Assange é o mais notório preso político do mundo, submetido a atrocidades por sua coragem em desmascarar as espúrias manobras belicosas dos sucessivos governos estadunidenses, que vivem de financiar golpes em outros países a fim de dominá-los economicamente.

Como bem destaca o filósofo esloveno Slavoj Zizek, nenhum outro governo consegue manter a ideologia do pensamento único, através de forte controle de corporações econômicas, dificultando a vida de eventuais dissidências até o definhamento total através de boicotes sistemáticos.

Como bem ressalta Xi Jinping, governante chinês, como pode arvorar-se a dar lições de democracia um país que adota o modelo de mão única no exercício da democracia, desqualificando toda e qualquer outra forma que não se adeque ao imposto pelo tio Sam, mesmo diante do histórico de estreita relação com ditadores sanguinários, no passado e no presente.

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