Em matéria de pobreza administrativa, a Lei Orçamentária Anual(LOA) do governo paraense deve ter poucos concorrentes, a julgar pelo que divulga o próprio governo.
Fora o Hospital da Mulher e o Pronto Socorro da Augusto Montenegro, tudo mais não passa de remendo meia sola de quem pensa de forma rebaixada o desenvolvimento sócio/econômico.
E mesmo essas duas políticas, PS e Hospital da Mulher, são iniciativas da prefeitura de Belém que o governo do estado pegou carona e fez parceria, valendo-se da sua condição de ente federado mais rico.
De resto, constatamos um verdadeiro festival de assistencialismo caridoso, de intervenções indevidas nos municípios e remendos pontuais em orgãos administrativos, futuramente com muita placa de inauguração, assim como torrentes de louvações.
Continuamos passando ao largo de pensar uma solução para a angustiante situação de província mineral, pasto e campo 'branco' de soja, sem qualquer sinal de vida na criação de uma indústria de transformação que agregue valor às nossas riquezas naturais.
Chama atenção, ainda, que tema tão importante aos interesses do povo paraense seja objeto de tanta discrição, principalmente por parte do Poder Legislativo, como se fosse uma partida de carteado travada entre amigos que precisavam combater o tédio e fazer passar o tempo. Não dá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário