A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas(Fapespa), ora dirigida por um veterinário muito ligado aos interesses pecuários do governador Helder Barbalho, vai à luta.
Porém, nada muito ligado à finalidade científica que a criou e dela espera mais respostas no campo da pesquisa que tanto o estado necessita para produzir conhecimento de nossa rica biomassa.
Travestida de IBGE ao tucupi, a fundação deixa a pesquisa científica de lado, adentra na estatística e promete visitar 70 mil domicílios dos municípios da Região Metropolitana a fim de obter dados característicos do viver dessas populações.
Certamente os números de aceitação do governo do estado, em pesquisas encomendadas e não divulgadas por motivos óbvios, estão precisando de retoques e sem capacidade técnica capaz de produzir políticas públicas consistentes pratique-se o mais deslavado assistencialismo.
As perguntas que não podem silenciar são: quantos recenseadores enviesados serão necessários para cumprir a tarefa desvio de função imposta pela conveniência eleitoreira? E qual o custo da contratação dessa tropa e por quanto tempo; enquanto bolsas para pesquisas mais urgentes vão sendo engavetadas?
Assumidamente populista, assistencialista e incapaz de seguir um programa de governo baseado em ideias, Helder segue improvisando, reagindo a situações eventuais e mantendo seu palanque montado, em pleno funcionamento e sempre à espera da queda de raios em céu azul, afinal, há a política, mas, há, também, a politicagem e essa possui mais afinidade com o carreirismo adorador do poder.
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