A chapa Lula/Alckmin, especulada na coluna da Mônica Bérgamo(UOL), pode necessitar da correção de uma consoante.
A colunista afirma que o ex governador, e quase ex tucano, migraria para o PSB e de lá formaria a dobradinha com o petista.
Todavia, o mentor da negociação é o ex prefeito paulistano, Gilberto Kassab, cria e sucessor de Alckmin, e hoje presidente do PSD.
Já o PSB, comandado em São Paulo por Márcio França, da última vez que se manifestou foi pra propor um acordo caracu, onde, em troca do apoio ao PT, exigia a retirada da candidatura do Fernando Haddad, em São Paulo.
Nesse imbroglio, segue indefinido o destino de Alckmin, já que nem pelo partido do ex pupilo Kassab sua dobradinha na vice de Lula está assegurada, pois a preferência interna entre os pessedistas parece recair sobre o nome da empresária Luiza Trajano.
Geraldo, de fato, segue liderando as pesquisas de intenções de voto para o governo paulista, embora o quadro sucessório naquele estado esteja bastante pulverizado e com chances escassas de Alckmin aglutinar em seu entorno força suficiente à manutenção da liderança.
De qualquer modo, as especulações mostram estar consolidado um entendimento de centro/esquerda, como tática eleitoral fundamental para derrotar Boçalnaro, bem como impedir que a terceira via crie as as tão sonhadas, pela mídia, asas que a faça tornar-se a grande adversaria de Lula.
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