Em mais um festim demagogo, o governador Helder Barbalho deve estar anunciando neste momento a volta às aulas presenciais na rede pública estadual, a partir do dia 2/8 próximo.
Mesmo com boa parte dos municípios paraenses demonstrando eficiência no ritmo da vacinação, é desigual a média alcançada porque em algumas regiões ainda estamos muito longe do desejado.
Mesmo na Região Metropolitana de Belém, onde já foi aplicada a 1ª dose da vacina contra a convid aos nascidos até nos anos de 1992/1993, é temerária essa volta enquanto não for aplicada a segunda dose.
Esta, por sinal, a segunda dose, ainda está muito longe de atingir um nível que dê a segurança que a população necessita, estando ainda igual aos estados mais atrasados em seus respectivos calendários e nada indica avanço.
Voltar dia dois do próximo mês, com boa parte da categoria profissional da educação ainda sem ter se submetido à segurança da segunda dose, obedece apenas ao senso eleitoreiro que dorme e acorda com o governador.
Pra piorar, os poderes públicos têm contribuído com a falta de respeito às recomendações da OMS quanto as medidas sanitárias, o que poderá trazer consequências desagradáveis quando as férias de julho terminarem.
Insensível a isso e afeiçoado às pressões comerciais, o governador retirou a SESPA do consórcio nacional que afere diariamente o número de casos e óbitos decorrentes da pandemia, passando a produzir seus próprios dados, mesmo que esses estejam distantes anos luz da realidade, a ponto do jornal de sua propriedade declarar que passamos sete dias deste mês sem registrar um Caso. Aplica!
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