Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Tá na hora de combater o despotismo 'lírico'


Fernando Haddad e Rui Falcão bateram na porta do Supremo Tribunal Federal com um mandado de segurança nas mãos, a fim de que nossa Suprema Corte determine ao presidente da Câmara Federal o exame do impeachment do presidente da República.

A vontade individual do deputado/presidente Arthur Lira(PP- AL) não pode sobrepor-se à consulta aos demais 512 parlamentares, devendo o voto de todos deliberar a procedência, ou não, das denúncias diversas do cometimento de variados crimes, que Bolsonaro é alvo.

Amizades pessoais, conveniências políticas, interesses escusos, gastos subterrâneos do dinheiro público, à margem do que foi aprovado em plenário, não podem sobrepor-se ao interesse público, muito menos constituir-se apanágio que coloca acima da lei quem sistematicamente coloca-se à margem dela.

Assim como o STF fez cumprir o Regimento do Senado, quebrando a espinha dorsal da vontade do presidente Rodrigo Pacheco, que relutava em instalar a CPI do Genocídio, mesmo esta tendo o número mínimo regimental de assinaturas, que faça agora com o presidente da Câmara também enquadrando-o legalmente.

Já está passando da hora de se abolir essas abomináveis posturas políticas, onde cargos ocupados provisoriamente transforma seus detentores em déspotas ungidos por um velhaco direito divino, cujo principal objetivo constitui-se blindar orquestrações acanalhadas que colocam a coisa pública a serviço dos mais sórdidos interesses.

Lira, Pacheco, Aras, André Mendonça, entre outros, não são senhores feudais das instituições que eventualmente dirigem, daí serem ilegítimas suas respectivas posturas de colocar sob os interesses do atual inquilino do Palácio do Planalto as instituições que transitoriamente comandam, devendo o Supremo impor o óbvio à compreensão desses estultos.

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