Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

O fato, o não fato e o ministério fora de lugar


Sobrou para as jornalistas do Estadão, que publicaram matéria onde o general/jagunço Braga Neto teria dado um recado truculento, por meio de um interlocutor, ao presidente da Câmara Federal, "...não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável..."

É que Lira, Braga e agora até o ministro do STF, Luís Roberto Barroso afirmam, em um testemunho não solicitado, sugerindo que tudo não passou de delírio a quatro mãos que acometeu as jornalistas, que teriam "inventado" o calamitoso fato, sabe-se lá com que interesse para tal.

Mesmo sendo o general useiro e vezeiro nessa prática torpe, as testemunhas do não acontecimento são enfáticas e, mais uma vez, outra trapalhada desse boquirroto fardado investido em cargo público destinado a um civil volta a cometer falta grave, infelizmente sem perspectiva de ser punido.

A única vantagem em mais esse episódio deplorável, como a torrente de ocorridos semelhantes nesse trágico governo, é que deve servir para enterrar definitivamente o delírio autoritário e bizarro de Jair Bolsonaro tentando exumar o malsinado voto impresso, aliás, do qual foi beneficiado ilegalmente em outra ocasião.

Assim, essa chusma de mastins do golpismo deve procurar outro factoide, caso queiram criar clima de beligerância a quando das eleições para tirar proveito político, pois o voto impresso como arma golpista está definitivamente soterrado na medida em que não há paspalhos suficientes no Congresso Nacional dispostos a defender mais essa debilidade mental.

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